Não há como negar que sua história remonta o início do país. Na singularidade do Rio, o valor de patrimônio cultural e histórico que exalta sua natureza exuberante, que com o passar dos anos, ganhou diversas formas com as construções. Para quem chega, fica nítido que canta canto tem sua importância e significado, que você descobre detalhadamente no texto abaixo:

Um pouco da história do Rio

Em 1º de Janeiro de 1502, chegava a primeira expedição portuguesa para explorar a costa do Brasil. Ao entrar na Baía de Guanabara e pensando tratar-se da foz de um grande rio, deram-lhe o nome de Rio de Janeiro. Vieram, mais tarde, outras expedições e invasões por piratas. Como reação, foram enviadas forças portuguesas sob o comando do capitão Estácio de Sá, que fundou a cidade em 1º de março de 1565. Os franceses, no entanto, só foram expulsos completamente – junto com seus aliados índios Tamoios – em 1567. Aos poucos a cidade foi tomando forma e se estendendo baía adentro, contornando charcos e lagoas. Com a chegada das primeiras famílias portuguesas vêm também as ordens religiosas – os Carmelitas, os Beneditinos, os Franciscanos -, que ergueram grandiosas edificações monásticas que ainda hoje exibem a imponência de outrora. A Santa Casa de Misericórdia, prédio em estilo neoclássico situado na Rua Santa Luzia, foi o primeiro hospital da cidade, erguido pelo Padre José de Anchieta, em 1582, quando o Rio contava com menos de cinco mil habitantes. Uma das Igrejas mais antigas do Rio, a Igreja de N.S.do Monte do Carmo/ Antiga Sé foi fundada em 1590, quando os carmelitas chegaram à cidade. Receberam a doação de uma capelinha dedicada a N.S.do Ó. Ao longo dos séculos XVII e XVIII os frades construíram um grande convento ao lado da capela, utilizado para abrigar membros da Família Real em 1808. A igreja foi Capela Real e Catedral e celebrou a sagração de D.João VI, o casamento de D.Pedro I, futuro Imperador do Brasil, e muitos outro importantes acontecimentos no império. Entre as edificações de ordem religiosa do início do século 17, ainda está de pé o imponente Mosteiro de São Bento, projetado em 1617 pelo engenheiro-Mor Francisco de Frias Mesquita.

Localizada no Centro da cidade, a igreja tem uma das mais expressivas talhas barrocas em seu interior. Já o Convento e Igreja de Santo Antônio, erguidos a partir de 1608, apesar de terem passado por reformas ao longo dos anos, ainda conservam o estilo suntuoso. À época, a construção da igreja propiciou o surgimento de habitações em seu entorno e a abertura de importantes ruas, como a Rua da Vala. De lá para cá, a cidade passou por diversos ciclos, sempre com papel fundamental na história do País. O progresso da cidade foi acelerado a partir do século 18, com o descobrimento de jazidas de ouro na região próxima ao Rio. Com o incremento econômico, importantes obras foram construídas, como o Aqueduto da Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa, responsável por levar água potável aos centros urbanos. Nesta época, charcos e lagoas foram aterrados, possibilitando a criação de novos espaços urbanos, como o Campo de Santo Antônio, atual Largo da Carioca. O Rio cresceu como um dos pontos de referência do Brasil. Em 1763, o marquês de Pombal transferiu a capital da colônia para o Rio de Janeiro. A chegada da Família Real em 1808, fugindo da invasão napoleônica de Portugal, aumentou a relevância da cidade, que passou na sequência pelos postos de sede do vice-reino, do Reino Unido de Portugal e Algarve, e do Império, este a partir de 1822, data da Independência do Brasil. Em 1889, com a Proclamação da República, o Rio virou capital da federação, título que manteve até 1960, quando Brasília foi inaugurada. O Rio de Janeiro foi palco de alguns dos maiores acontecimentos de nossa história, fatos que marcaram época e deixaram, como parte da história do país, marcas, heranças culturais, monumentos e prédios.

Características Geográficas

A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante.A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem a Mata Atlântica e são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha. Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, com mais de seis milhões de
habitantes, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX.

Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins. Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo
criados para garantir sua conservação.

Dimensões

A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km2, incluindo as ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul 44 km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159 bairros.

Relevo

O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como
a Cidade Maravilhosa. O Rio de Janeiro apresenta três importantes grupos montanhosos, mais alguns conjuntos de serras menores e morros isolados em meio a planícies circundadas por esses
maciços principais.

Rios

O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba, após um percurso de 22km. Os mais conhecidos são: Carioca, primeiro a ser utilizado no abastecimento da população, rio histórico, hoje quase totalmente canalizado e o Cachoeira, por ser o formador das mais belas cascatas da Floresta da Tijuca, como a Cascatinha Taunay e o Salto Gabriela. O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso d’água de maior importância e abastece de água potável na cidade.

Lagoas

São poucas, pequenas e costeiras. A maior delas, a de Jacarepaguá, tem cerca de 11 km 2 de área, conhecida também por Camorim e Tijuca. A de Marapendi tem 3.765m2 de superfície e está separada da anterior pela restinga de Jacarepaguá e do oceano pela
restinga de Itapeba. Além dessa, encontra-se na Baixada de Jacarepaguá a Lagoinha, com
cerca de 172m2. A Lagoa Rodrigo de Freitas, antiga de Sacopenapã, uma das paisagens mais bonitas do Rio, é constituída por um espelho d’água com aproximadamente 2,4 milhões de metros quadrados na forma de um coração, que se tornou famoso e conhecido como o “Coração do Rio”. Suas margens, cercadas por parques, quadras de esportes,
quiosques para alimentação, pistas para caminhadas e para passeios de bicicleta, são um dos principais pontos de atração da cidade.

Litoral

Com extensão calculada em 246,22 km, o litoral divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos
citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca. Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros. Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca.

O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba. A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da Pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa
quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo.
As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho. Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18 km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional. O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante – a Restinga de Marambaia. Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba.

A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca.

A Riotur é a empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro, e tem como finalidade incrementar o desenvolvimento das atividades turísticas da cidade, através de estudos e programas específicos, além de promover eventos de atração turística e executar uma política comercial geradora de recursos. Através da Riotur, a cidade promove o Carnaval  e o Réveillon.

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